one way ticket to Oz

Esse ensaio significa tantas coisas lindas que nem sei por onde começar a descrever tudo o que aconteceu. Vamos lá.

Criativas atraem criativas

Duda e eu nos conhecemos em 2014, no curso de fotografia do SENAI. Não sei quando a gente começou a conversar a ponto de ficar tão amigas, mas foi tão natural que faz a gente pensar “Deus, por que o Senhor demorou tanto tempo pra juntar a gente?”. Só que Deus é aquele Cara que faz tudo certinho, né. Então se a gente for olhar bem, foi a hora certinha e nem parece que faz só dois anos que a gente é amiga, parece que sempre foi.

Camila já é caso antigo – hahaha. Somos crias da UFF, procultianas. Nos conhecemos numa dessas disciplinas obrigatórias que fazem a gente se perguntar pra que servem aquelas aulas. Até pouco tempo atrás, Camila era só mais uma carinha nas redes sociais, aquela pessoa que a gente mantém contato por ser colega de profissão mas nem conversa, sabe? Só que dona Camila resolveu mudar de profissão – indo em busca de realizar um sonho antigo – e se tornou a melhor maquiadora/cabeleireira que eu já vi na vida. E eu que não sou boba, já tratei de convidar pra minha equipe de trabalho. Melhor coisa que eu fiz. Hoje somos amigas e parceiras de trabalho – sem contar que ela é a única pessoa que acerta a mão na minha make e nos meus cortes de cabelo. Essa é pra vida!

Amor próprio, o primeiro amor

A vida é muito melhor quando a gente se cerca de pessoas boas e que só querem ver o mundo explodindo de amor. Amor ao próximo e amor próprio, também, porque se a gente não se amar, quem vai?

E foi nessa pegada que esse ensaio nasceu. A Duda ta passando por um processo de reconstrução da identidade e fortalecer a autoestima faz parte desse caminho. Era pra ser só nós duas nesse ensaio, porque ela morre de vergonha, mas eu não poderia deixar a Cami de fora, já que ela é uma profissional incrível e uma mulher cheia de poder e amor próprio (gente, sério, todo dia com Camila é uma aula de como se amar sem ligar pra opinião dos outros).

O tema do ensaio foi o Mágico de Oz. Duda é a maior fã da série (spoiler: é uma série de livros, se você achava que era só o filme) que eu conheço e ainda que ela tenha escolhido o tema, nós construímos juntas o conceito e a tradução dessa fantasia na realidade. O vestido florido que a Duda usa na primeira sequência foi feito por ela, estudante de design, numa cadeira de Moda da faculdade. E o vestido xadrez, ela mandou fazer pra um outro trabalho de sala de aula, em que Duda se tornou Dorothy por um dia.

Com toda essa bagagem afetiva nesse tema e nessas roupas, nós escolhemos uma locação linda e que eu já estava doida pra clicar: uma paisagem cinematográfica entre Camboinhas e a Lagoa de Itaipu, em Niterói.

aquele cenário de filme

Agora prepara o coração, porque quando junta a mulherada é tiro atrás de tiro.

We’re off to see the Wizard

 

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